24 de novembro de 2005

Leaving New York, part I

Relatos de fatos e eventos do dia a dia não são bem um 'prato típico' deste blog (nem uma especialidade do seu mantenedor), mas a rodoviária de New York (estranhamente chamada de Port Authority, ou Autoridade Portuária), merece um capítulo a parte.
Um misto de rodoviária de beira de estrada brasileira com aeroporto internacional, absolutamente caótico e povoado por chicanos e japoneses de toda espécie (exceto, talvez, a espécie 'english speaker').
Este post não vem acompanhado de uma foto por motivos de força maior - mais especificamente um motivo de quase dois metros de altura, com um distintivo no peito e uma pistola do tamanho da minha cabeça na cintura, que delicadamente tapou a lente da minha câmera antes que esta tivesse tempo de registrar qualquer imagem do lugar - ato acompanhado de um sonoro 'no pictures here!'.
País estranho. Me pergunto para onde foi a tal liberdade, que o Mel Gibson tanto evocava, antes de ser sumariamente degolado?
Após uma maratona de escadas, portões errados, bilhetes trocados e bilheteiros desnorteados, pé na estrada, em um ônibus cheio de japoneses (um dos quais me relatou que morava no 'Blooklyn' e estaria indo visitar família em 'Lichmond, vilginia'), cópias baratas do Snopp Dogg, dois malucos (do tipo que fica balbuciando algo intelingível para você, depois de ter passado meia hora conversando com a parede ou com a lata de lixo) e um maluco mal encarado lendo um livro sobre nazismo, bem do meu lado. O R.E.M. estava certo. Leaving New York, never easy...

2 comentários:

Anônimo disse...

ja viu isso, tio?

http://www.milliondollarhomepage.com/

=)
good, really good!

$$
bjo

tautologico disse...

Mel Gibson foi estripado, e não degolado. Eu acho. Faz muito tempo que vi o filme.